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O Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou deflação (queda de preços) de 0,54% em novembro. Em outubro, a deflação havia sido de 0,86%. Já em novembro de 2021, o indicador acusou inflação de 1,46%.

Os dados foram divulgados hoje (4), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador, que registra a variação de preços de produtos na saída das fábricas, acumula inflação de 4,47% de janeiro a novembro de 2022 e 4,39% em 12 meses.

Deflação

Quinze das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram deflação em novembro, com destaque para outros químicos (-4,41%) e alimentos (-0,70%). Nove ramos da indústria tiveram alta de preços. Os maiores impactos vieram dos veículos (0,55%) e do refino e biocombustíveis (1,01%).

Das quatro grandes categorias econômicas da indústria, duas tiveram inflação: bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (0,47%) e os bens de consumo duráveis (0,41%).

A deflação do IPP em novembro foi influenciada pelos bens intermediários, ou seja, os insumos industrializados usados no setor produtivo (-0,86%) e os bens de consumo semi e não duráveis (-0,32%).

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